Todas as manhãs, como um relógio do tesouro, o bater ritmado da porta anuncia o aparecimento de um visitante surpreendente.
Não se trata do carteiro ou de um vizinho, mas de Carl, um impressionante guindaste com uma queda para a interação humana.
Não se trata de uma corrida fugaz – Carl fez disso um ritual diário, batendo à porta, em busca do olhar da sua amiga humana Autumn.
A relação do Carl com a Autumn não foi uma coisa que se transformou de um dia para o outro. Começou quando ele a encarou um dia, supostamente no presente.
Com uma curiosidade inata, ele seguia-a por todo o lado, com o seu extenso e apelativo casaco a lançar uma sombra à medida que se movia. Os dias transformaram-se em semanas, e as visitas de Carl tornaram-se cada vez mais frequentes.
“Quinta-feira feliz, Carl”, cumprimentava ela, divertida com a sua presença crónica.
No entanto, Carl não estava correto para a empresa.
Um dia, para espanto da dona da casa, ele lançou-a à família. Carla, a sua companheira, e Júnior, o seu honesto rebento, juntaram-se ao ritual matinal.
O Júnior, com as suas travessuras e vitalidade juvenil, tornou-se imediatamente um favorito.
Foi comovente ver Carl a ensinar a Junior a mesma fórmula de bater à porta que ele tinha dominado.
As estações do ano mudaram, assim como a dinâmica da família Grou. O Júnior, agora crescido e honesto, aventurou-se na sua terra.
No entanto, o ciclo da vida continuou e, quase no presente, Carl e Carla voltaram a ser padres, desta vez de gémeos chamados Kevin e Kyle.
O pai orgulhoso não perdeu tempo a apresentá-los a Autumn, com o peito inchado de prazer evidente.
No entanto, a vida é uma combinação de alegria e tristeza. Numa manhã fatídica, a tragédia abateu-se quando Kyle teve um acidente.
Independentemente dos esforços mais fáceis do dono da casa para o colocar no lugar, ligando para o Raptor Center of Tampa Bay, Kyle não pôde ser salvo.
A perda tornou-se logo palpável, agora não correta para a família do guindaste, mas para Autumn também de forma inteligente.
Reconhecendo os perigos que os grous enfrentavam quando procuravam alimentos à volta do lago e atravessavam as estradas, o proprietário da casa tomou uma atitude proactiva.
Colocou um sinal de “passagem de grua”, um gesto exigente para garantir a sua segurança.
Todas as manhãs, verificava-os, garantindo que atravessavam a avenida em segurança, lembrando habitualmente, em tom de brincadeira, a Kevin para detetar os dois sistemas.
A ligação entre Carl e Autumn tornou-se logo evidente na confiança que ele depositava nela.
Ele trazia a família para junto dela, permitindo-lhes interagir livremente.
Quer se tratasse ou não de Kevin a bicar maliciosamente o tapete dela ou dos grous a brincarem na piscina, estes momentos fazem soar os seus próprios cornos na relação única que partilharam.
O tempo, como sempre acontece, avançou. O Júnior, já adulto, tinha aprendido a ter um companheiro.
A alegria da proprietária da casa não teve limites quando o viu novamente, tendo um olhar orgulhoso e narrado.
Foi um momento de círculo completo, mostrando a ligação duradoura entre as pessoas e os animais.
Na dança da vida, em que os momentos são fugazes e sempre mutáveis, destaca-se o mito de Carl e Autumn. É uma história de crença, fantasia e as amizades surpreendentes que enriquecem as nossas vidas.
O seu mito recorda-nos que, no meio do mundano, a magia pode ser aprendida e os laços podem ser sólidos nos lugares mais improváveis.
Reveja o mito completo de Autumn e Carl no vídeo abaixo!
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